sábado, 13 de setembro de 2008

Biomassa: uma energia brasileira


Resumo:
A equipe da Biomassa 2008 da turma 3ªc apresentou opções para o uso da biomassa em diversos lugares sempre levando em consideração a viabilidade do uso das formas de produção das energias, visando também aspectos :custos,impacto ambiental,viabilidade e futuro no mercado externo .
Em inglês:

The team's 2008 Biomass of the class 3 rd c presented options for the use of biomass in several places when taking into account the viability of the use of forms of production of energy but also to aspects: cost, environmental impact, viability and future in foreign markets.

Introdução:

Através de um processo chamado fotosíntese, as plantas captam a luz do sol, uma forma de energia, captam CO2 e outros elementos da atmosfera e do solo e transformam-nos noutra forma de energia: a madeira, energia química. A madeira é uma matéria cuja composição elementar varia pouco com a espécie vegetal que lhe deu origem. Admite-se que a madeira anidra contenha em massa:

  • 49 a 50% de carbono
  • 6% de hidrogénio
  • 43 a 44% de oxigénio
  • 0,2 a 0,5 % de azoto
  • minerais (cálcio, magnésio, sódio, potássio, ferro, sílica, fósforo, etc.) em quantidades variáveis de acordo com a espécie vegetal.
Na Natureza, a captação de CO2 não é ilimitada, ou seja, as plantas não crescem nem vivem indefinidamente. Ao morrerem sofrem um processo de decomposição, e é através desse processo que devolvem à atmosfera e ao solo os elementos que foram sintetizando ao longo da vida. Este processo é lento e contínuo, e garante um ciclo de CO2 neutro, ou seja, não adiciona mais CO2 à atmosfera do que aquele que lhe havia retirado.

Desenvolvimento:

1. A madeira (sob a forma de rolaria ou de subprodutos e desperdícios das indústrias de processamento) deve ter como utilização preferencial a indústria transformadora e não a produção de energia. Esta utilização assegura maior valor acrescentado e utiliza um maior volume de emprego na cadeia de produção, ambos objetivos estratégicos para a política econômica nacional.

2. A utilização de biomassa florestal em sistemas de co-geração de calor e eletricidade apresenta maiores eficiências globais que a simples produção de energia elétrica. Assim, devem esgotar-se as possibilidades de consumo de biomassa disponível para produção de energia junto de utilizadores do calor produzido (indústria transformadora ou aquecimento), antes de iniciar a construção de novas centrais elétricas operando com estes combustíveis.

3. Os resíduos de exploração florestal e de silvicultura, assim como os matos, podem ser utilizados racionalmente na produção de energia. Esta utilização deve, no entanto, ser limitada e enquadrável no conceito de gestão florestal sustentável, nomeadamente nos aspectos relacionados com a conservação de solos e com a promoção de diversidade biológica. O uso de biomassa para produção de energia deveria ser feito, prioritariamente, em cogerações, assegurando assim níveis de eficiência compatíveis com a exploração rentável destas centrais.

Para assegurar a conservação da biodiversidade apela-se a uma estrutura diversificada das florestas, o que passa por ter alguma presença de matos em diferentes fases de desenvolvimento, estando assim seriamente limitada a disponibilidade de matos para produção de energia.

Para assegurar a proteção do solo contra a erosão e permitir o fecho do ciclo de nutrientes, sem recurso a adubações extensivas, apela-se a uma cobertura permanente do solo e à restituição do máximo possível de matéria orgânica, o que passa por incorporar os matos e resíduos de exploração no solo, e não a sua recolha e transporte para fora da floresta. Este aspecto é particularmente importante em Portugal, uma vez que a maior parte dos nossos solos florestais apresenta quantidades de matéria orgânicas nulas ou muito reduzidas.

A expressão “biomassa florestal” encerra uma grande diversidade de produtos: os matos, os resíduos de exploração florestal (ramos, bicadas), subprodutos de processamento de madeira (casca, serrim, pó de madeira, licor negro) e madeira.

A produção e consumo de subprodutos de processamento de madeira está condicionada pelo desenvolvimento das respectivas fileiras industriais e a tendência é a de consumo desses materiais nas próprias unidades. A construção de novas centrais fica, portanto condicionada a utilizar resíduos de exploração florestal, matos e... madeira. A apetência das centrais de biomassa por madeira será tanto maior quanto maior for a central e mais escassos forem os outros combustíveis. A CELPA e a AIMMP vêem com grande preocupação a sugestão de cada vez maior número de centrais, com potências a instalar verdadeiramente exageradas, nenhuma das quais assente em estudos que garantam a viabilidade do abastecimento em biomassa, excluindo madeira.

Do ponto de vista econômico, a utilização industrial de madeira gera muito mais valor acrescentado do que a produção de energia. De igual modo, do ponto de vista social, a utilização industrial de madeira gera muito mais emprego do que a produção de energia. As figuras abaixo (Jakko Pöyry Consulting, 2003) ilustram este ponto comparando o valor acrescentado e o emprego da produção de energia com o das fileiras do papel e do processamento de madeira.

Que Biomassa em Centrais de Biomassa?

Do ponto de vista ambiental, as indústrias da fileira florestal produzem bens que tipicamente são reutilizáveis e/ou recicláveis várias vezes antes de completarem o seu ciclo de vida. No final da sua vida útil, mantêm grande parte do seu conteúdo energético, pelo que podem ainda ser utilizados para produção de energia.

A Comissão de Acompanhamento da Central Termelétrica de Mortágua elaborou um documento sobre que materiais são adequados para a queima como biomassa, excluindo todos aqueles que devem ser “poupados” para utilizações de maior valor, e que constitui uma boa referência de partida para clarificar a necessária distinção entre o que deve ser reciclado e o que poderá ser valorizado energeticamente.

Novas centrais devem garantir a sua logística de abastecimento a partir de matos e resíduos de exploração e dispensar o uso de madeira como combustível.

A introdução de subsídios, incentivos ao investimento ou tarifas verdes relacionados com recolha de biomassa para produção de eletricidade podem introduzir distorções no mercado de madeira que motivem a utilização preferencial deste recurso para produção de energia, com manifestas perdas econômicas, sociais e ambientais para o país. Os apoios à produção de “energia verde” devem, portanto, claramente excluir o uso de madeira como combustível.

A produção de electricidade a partir de biomassa é genericamente menos eficiente que a produção de electricidade a partir de outros combustíveis devido a um menor poder calorífico do combustível, maior variabilidade do conteúdo em humidade e maior heterogeneidade dos combustíveis. A eficiência de combustível destas centrais está tipicamente abaixo dos 35% (valor eventualmente possível para centrais bem desenhadas e correctamente operadas).
Vantagens da Utilização da Biomassa

A produção de eletricidade a partir de biomassa vem sendo proposta no contexto de um conjunto de vantagens, tais como:

Diversificação da matriz energética brasileira com utilização de fontes renováveis que possam substituir os combustíveis fosseis
Disponibilidade da biomassa em locais com demanda reprimida de energia
Produção de energia próxima aos centros de carga, reduzindo a utilização dos sistemas de transmissão e distribuição
Redução dos custos do combustível, transporte e da volatilidade de preços a fatores externos
Fonte mais limpa de energia, com redução das emissões de CO2, o que possibilita a comercialização de créditos de carbono

Desvantagens:

Menor poder calorífico;
Maior possibilidade de geração de material particulado para a atmosfera. Isto significa maior custo de investimento para a caldeira e os equipamentos para remoção de material particulado;
Dificuldades no estoque e armazenamento.

Maquete:BIOMASSA.

Conclusões:

E assim concluímos que a biomassa é uma fonte de energia renovável de baixo custo e baixos índice de poluição se aplicando a várias situações como: econômicas e ambientais.

Referências bibliográficas:

Todo o conteúdo deste trabalho foi elaborado em pesquisas no site de buscas Google, tendo assim varias fontes

Um comentário:

Unknown disse...

como foi feito a maquete??